quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Apoio à mulher vítima de violência


O tema da Violência Contra a Mulher reuniu ontem (01), na Delegacia da Regional no bairro Adalberto Sena, representantes de órgãos governamentais e não governamentais. Com o objetivo de estruturar a criação de um núcleo de mediação de conflitos, o grupo propõe que além da prevenção dos casos de agressão seja possível também encontrar formas de apoio sócio-econômico que possibilitem às famílias o acesso a trabalho e moradia. O vereador Gabriel Forneck (PT) fez questão de participar do debate e afirmar seu apoio naquilo que lhe couber como parlamentar.

De acordo com dados da delegacia 48% dos crimes registrados na regional são de violência contra a mulher, refletindo distúrbios que acometem muitas famílias acreanas. Por isso para Beth Oliveira, organizadora do encontro, é importante um trabalho de identificação. “A polícia da família acabou, mas acredito que através da conversa podemos mudar muita coisa. Existem uns casos graves que não podemos conciliar por se tratar de crime, mas muitos outros podem ser trabalhados”.
Foi colocado em pauta que além da identificação e tratamento psicológico das famílias é essencial que os órgãos integrantes ofereçam algum tipo de encaminhamento para que possam se estruturar socialmente. Em geral muitas delas vivem em um nível considerável de carência econômica e normalmente necessitam de uma base de apoio para retomarem suas vidas.
Pensando nisto, Gabriel Forneck relembrou o projeto de lei o qual encaminhou ao Executivo sugerindo que 10% da mão de obra da prefeitura fosse reservada para ex-presidiários. Trazendo a idéia para o contexto da violência contra a mulher, sugeriu que se poderia propor a Câmara um projeto de lei que garanta emprego para as mulheres vítimas. Para isso, porém é preciso que as mesmas passem antes por um processo de capacitação. Para Beth Oliveira a proposta é excelente e caso concretizada traria um grande avanço aos trabalhos.


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